Baixo rio Doce

A região do Baixo Doce tem vai da divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo até a foz do rio Doce no Oceano Atlântico. Ela tem uma área de 6.147,02 km2, abrange 4 municípios e tem uma população estimada em 339.885 pessoas (IBGE, 2019). Os municípios de Linhares e Colatina são os mais populosos, concentrando, respectivamente, 51% e 36% da população da região.

Mapa Recorte Analítico Baixo Doce

Se o baixo rio Doce fosse uma pessoa, como ela seria?

MULHER:
50% dos moradores do território são mulheres (IBGE, 2010);

ADULTA:
61% dos moradores têm entre 20 e 64 anos (IBGE, 2010);

PARDA:
47% dos moradores se declaram pardos (IBGE, 2010);

URBANA:
84% dos moradores do território vivem em cidades (IBGE, 2010);

TRABALHADORA NO SETOR DE SERVIÇOS:
26% dos trabalhadores formais do território estão ocupados no setor serviços (RAIS, 2018);

CERCADA POR PASTAGENS:
9,2% do território está coberto por pastagens (Mapbiomas, 2019).

Características da População

Jovens entre 15 e 19 anos: 8,7% (IBGE, 2010).
Taxa de analfabetismo entre pessoas maiores de 15 anos: 11% (IBGE, 2010).
Concentra 20% da população rural do território (IBGE, 2010);
23% das famílias identificadas como vulneráveis e pertencentes a comunidades tradicionais do território estão nesta região. Foram identificadas famílias da agricultura familiar e de assentamentos da reforma agrária (Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Marilândia), de pescadores artesanais (Linhares), de quilombolas (Linhares), de indígenas e de ciganos (CadÚnico, 2019).
Concentra 9,2% da população autodeclarada como negra (IBGE, 2010). O distrito de Degredo em Linhares abriga a única comunidade quilombola do território em processo de titulação (INCRA, 2019).

Meio ambiente

A região do Baixo Doce tem 6 unidades de conservação, mas o percentual de áreas protegidas corresponde a apenas 6% da região. Dentre as Unidades de Conservação destacam-se a Reserva Biológica de Sooretama, a Floresta Nacional de Goytacazes e a Reserva Biológica de Comboios (Mapbiomas, 2019).
Esta região abriga a segunda maior concentração de áreas ocupadas por florestas de mata atlântica (3,4%) e a maior área ocupada pela agricultura (1,5%) do território (Mapbiomas, 2019).

Economia

Os setores de atividade econômica que mais contribuem para o PIB desta região são o setor de serviços (47%), o setor industrial (27%), a administração pública (20%) e o setor agrícola (6%) (IBGE, 2016).
O Baixo Doce contribui com 14,5% do total da produção do PIB do território (IBGE, 2016).

Municípios desta região

Baixo Guandu

909 km2 (IBGE, 2018)

30998 pessoas (IBGE, 2019)

51,1% dos moradores de Baixo Guandu são mulheres e 48,9% são homens (IBGE, 2010);

37,9% da população se declara como branca;
6,5% se declara como negra;
0,3% se declara como amarela, 48,7% se declara como parda e 24 pessoas se declararam como indígenas (IBGE, 2010);

22,6% da população vive na área rural e 77,4% em área urbana (IBGE, 2010);

A taxa de analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos é de 13,2% (IBGE, 2010);

Foram identificadas famílias vulneráveis pertencentes a povos e comunidades tradicionais de ciganas (9), pescadores artesanais (24), agricultores familiares (114), (CadÚnico, 2019);

Na produção de bens e serviços municipal, o setor agrícola contribui com 6,7%, o setor industrial com 40,0%, o setor de serviços com 33,0% e administração pública com 21,0% (IBGE, 2016).

Colatina

1398 km2 (IBGE, 2018)

122499 pessoas (IBGE, 2019)

51,4% dos moradores de Colatina são mulheres e 48,6% são homens (IBGE, 2010);

43,9% da população se declara como branca;
5,2% se declara como negra;
0,3% se declara como amarela, 44,7% se declara como parda e 67 pessoas se declararam como indígenas (IBGE, 2010);

12,0% da população vive na área rural e 88,0% em área urbana (IBGE, 2010);

A taxa de analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos é de 7,7% (IBGE, 2010);

Foram identificadas famílias vulneráveis pertencentes a povos e comunidades tradicionais de indígenas (1), ciganas (8), pescadores artesanais (22), agricultores familiares (233), assentadas da reforma agrária (1), acampadas (6), (CadÚnico, 2019);

Na produção de bens e serviços municipal, o setor agrícola contribui com 1,8%, o setor industrial com 24,0%, o setor de serviços com 56,0% e administração pública com 18,0% (IBGE, 2016).

Linhares

3496 km2 (IBGE, 2018)

173555 pessoas (IBGE, 2019)

50,2% dos moradores de Linhares são mulheres e 49,8% são homens (IBGE, 2010);

33,0% da população se declara como branca;
8,2% se declara como negra;
0,7% se declara como amarela, 50,1% se declara como parda e 291 pessoas se declararam como indígenas (IBGE, 2010);

14,0% da população vive na área rural e 86,0% em área urbana (IBGE, 2010);

A taxa de analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos é de 9,6% (IBGE, 2010);

Foram identificadas famílias vulneráveis pertencentes a povos e comunidades tradicionais de quilombolas (226), indígenas (104), ciganas (27), extrativistas (7), pertencentes à comunidades de terreiros (2), pescadores artesanais (185), agricultores familiares (82), assentadas da reforma agrária (78), acampadas (243), atingidas por empreendimentos de infraestrutura (1), (CadÚnico, 2019);

Na produção de bens e serviços municipal, o setor agrícola contribui com 4,6%, o setor industrial com 36,0%, o setor de serviços com 44,0% e administração pública com 16,0% (IBGE, 2016).

Marilândia

328 km2 (IBGE, 2018)

12833 pessoas (IBGE, 2019)

49,8% dos moradores de Marilândia são mulheres e 50,2% são homens (IBGE, 2010);

57,4% da população se declara como branca;
3,5% se declara como negra;
0,2% se declara como amarela, 33,4% se declara como parda e 11 pessoas se declararam como indígenas (IBGE, 2010);

49,1% da população vive na área rural e 50,9% em área urbana (IBGE, 2010);

A taxa de analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos é de 12,1% (IBGE, 2010);

Foram identificadas famílias vulneráveis pertencentes a povos e comunidades tradicionais de indígenas (1), ciganas (6), pescadores artesanais (10), agricultores familiares (65), (CadÚnico, 2019);

Na produção de bens e serviços municipal, o setor agrícola contribui com 11,4%, o setor industrial com 7,0%, o setor de serviços com 55,0% e administração pública com 26,0% (IBGE, 2016).